Afinal, por que a escola é tão chata?
Nossa, como eu adorava a minha escola! Tanto é que vez ou outra me pego sonhando com as escadas, com os corredores e até chego a sentir o cheiro da tinta fresca das portas, do amadeirado das cadeiras, da lousa riscada de giz e daquele ambiente calorento (as nossas salas não eram climatizadas e só quem mora em Manaus vai entender o que estou dizendo). Existiam os colegas dedicados e comportados, que sentavam nos primeiros lugares da frente, tinha o pessoal do meio e também aqueles que eram mais enérgicos, como o pessoal do fundão (melhor eu não citar o nome de ninguém…hehehehe). Lembro das conversas, das bagunças, das gargalhadas, dos estresses, das travessuras, das brigas e claro, do dia em que eu tirei zero.
Cala a boca e decora esse troço!
Nossa, como eu odiava a escola! Ter que aprender (aliás, decorar) um monte de coisa que eu simplesmente odiava e que ao sair dali eu jamais aplicaria à minha vida, ou pelo menos boa parte delas eu nunca soube como aplicar. Eu aprendia (ou melhor, decorava) o que os professores queriam que eu respondesse na prova, mas eu nunca consegui entender como boa parte daquilo poderia útil para o meu desenvolvimento pessoal. Eu recebia muitas informações, mas não conseguia convertê-las em conhecimentos que realmente fossem úteis. Na verdade, mesmo sem saber, ali eu já começava a ter a noção do que era “trabalho” – era um lugar chato e estressante para o qual eu tinha que acordar cedo para me deslocar toda manhã e assim “aprender” sabe lá o quê… fórmulas, senos, cossenos, tangentes, compostos químicos e afff… como é chato aprender, como é chato estudar, como é chata a escola, como é chato trabalhar e ai de mim se errasse alguma coisa, pois como eu já falei em “a doença do 6º mês”, na hora eu seria punido pela minha incompetência, correndo o seríssimo risco de repetir de ano e, por causa disso, acabar sendo castigado pelos meus pais, que gostariam de ter um filho burro! Nossa, quanta vergonha!
Será que os seres pensantes já começaram a pensar?
Confesso que não sei mais como está a grade curricular dos Ensinos Fundamental e Médio, mas naquele tempo não tínhamos à nossa disposição tanta informação como as que hoje se tem graças ao avanço da internet, que por sinal, chega no nosso bolso por através dos nossos smartphones. Será que o conteúdo, as disciplinas, os critérios e são os mesmos? Será que a escola, sendo uma instituição que até então tem o objetivo de formar seres pensantes continua pensando na mesma forma de 10, 20, 30, 50 anos atrás? Será que nossos professores continuam exercendo apenas o papel de passar informação? Será que nossos alunos estão realmente tendo uma transformação positiva ao ir à escola? Ou será que ela parou no tempo? Será que ela continua mostrando que aprender não pode ser divertido, com exceção da hora do recreio? Que temos que estudar apenas para passarmos de ano? Que trabalho tem que ser um lugar para o qual nos direcionamos feito escravos que seguem arrastando as correntes, torcendo para 
que chegue a sexta-feira e que nunca venha a segunda? Bom, pelo menos na aula de Filosofia eu aprendi a questionar! Obrigado, escola! No fundo eu adoro você!
Crescer ou Evoluir?
Eu lembro que estudei em escola pública e isso não é absolutamente nenhum motivo de vergonha para mim. Pelo contrário, eu gostaria de aproveitar este espaço para sua reflexão pois quando estamos lá “no sistema” em que somos colocados pelos nossos pais, muitas vezes não temos muita noção do porquê de estarmos ali e talvez nem eles próprios. Não se trata necessariamente de lutar contra o tal “sistema”, mas penso que precisamos e merecemos ver o “aprender” como um processo que nos edifique como seres pensantes e claro, que esse processo não seja doloroso e estressante, afinal é perfeitamente possível fazer com que ele seja sério e divertido. Essa é a melhor forma, não apenas de crescermos, mas principalmente de evoluirmos.
Faça, que acontece!
Rafael Freire, Especialista em Vendas Online, é natural de Manaus (AM).
Tinha o sonho de trabalhar como funcionário numa empresa, com salário fixo e tudo aquilo que um cidadão comum aprende a almeja no sistema educacional tradicional. Porém, apesar de sua formação acadêmica (Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda), sofria por não conseguir um emprego, até que entre 2004 e 2005 conseguiu a tal “oportunidade” de trabalhar em sua área.
Apesar disso, não esperava que a experiência de carteira assinada só seria por 6 meses.
Como tinha pressa de trabalhar, parou de procurar vagas nos Classificados e de pedir (e esperar) uma “oportunidade” de trabalho em empresas para começar a oferecer ajuda a pessoas com base naquilo que já fazia de melhor através da música (cantando, tocando e compondo) e descobriu que aquilo que era bom e dava certo.
Em 2007 teve a ideia de aplicar a mesma ideia de oferecer ajuda, porém desta vez a empresas, através de serviços de Comunicação, Marketing, Design e descobriu aquilo era bom e dava certo também.
Isso fez nascer, em 2008, a N’Ativa Publicidade, com o objetivo de ajudar micro empreendedores de Manaus (AM) na venda dos seus produtos e serviços por meio de ações alternativas de marketing.
Atualmente Rafael continua focado em ajudar empreendedores a se diferenciarem a partir de suas próprias histórias fazendo uso de estratégias digitais e também por meio de cursos, palestras, workshops e eventos congêneres.
Rafael tira proveito da sua história por ter entendido que é possível trabalhar com propósito de vida e liberdade geográfica sem precisar depender de um emprego tradicional, graças à inteligência artificial que existe por trás das plataformas digitais.
Seu slogan é: “Faça, que acontece”!
