Antes de mais nada…
Se você ainda não leu, clique aqui e entenda quando eu falo sobre o meu fracasso de publicitário em 2008 quando me deparei com uma determinada realidade, antes de ser salvo pelas páginas amarelas que falo neste post.
A minha “volta do anzol” aconteceu em 2009, quando passei a trabalhar a minha percepção em relação às coisas e, se você é da mesma geração que eu, com certeza deve lembrar das páginas amarelas das listas telefônicas!
A brecha, a oportunidade
Se de um lado eu tinha me frustrado por não conseguir clientes com o perfil necessário para anunciar na TV, eu identifiquei uma oportunidade nas listas telefônicas: nas páginas existiam empreendedores que, apesar de não estarem na “grande mídia”, já tinham uma certa preocupação em anunciar (a lista telefônica era como se fosse o Google de hoje).
A minha sacada foi contatar (por telefone) as empresas que anunciavam no formato maior, com fotografia , texto e um logotipo agradável, pois isso simbolizava que tinham uma certa preocupação com a sua imagem e com o seu marketing (diferente daqueles que ainda estavam “começando” e/ou que não queriam papo com publicidade).
Interpretação
Eu identifiquei que os primeiros “nãos” que eu recebi tinham uma característica: eles vinham de empresas que já tinham agência. A partir daí comecei a contatar os que faziam anúncios menores, porém dentro dos mesmos critérios iniciais.
Bingo!
Consegui agendar com um restaurante no centro da cidade, apresentei o meu portfólio de iniciante (feito em papel fotográfico) e naquele mesmo dia eu começava a fazer as peças publicitárias para a empresa e a grande sacada: o meu trabalho não tinha absolutamente NADA a ver com Televisão, mas com ações que se davam dentro do próprio estabelecimento do cliente e nas ruas adjacentes.
A grande diferença dos pequenos
A partir daí eu encontrei um ponto pouco explorado pelas “grandes” agências: elas não queriam os pequenos empreendedores!
Por causa disso (e graças a isso) eu comecei a sentir o gosto de ser publicitário das pequenas contas.
Agora claro, através da N’Ativa eu era um “Eugência” e fazia de tudo: o Atendimento, o Planejamento, a Criação, a Mídia, a Produção, etc. Isso me deixava literalmente “na ativa” o tempo todo, mas definitivamente realizado por ter – mesmo com poucos cientes – a oportunidade de me desenvolver profissionalmente e acreditar que de fato, empreender transforma!
Conclusão
Agora você já sabe como fui salvo pelas páginas amarelas, chegou a sua vez!
Identifique o ponto cego do seu segmento… um público com características específicas ou aquilo que a maioria faz, mas que você faz de forma melhor, mais barata, mais eficaz ou diferente
Dependendo do caso, você não precisa botar a mão na massa em tudo, basta ter quem faça por você. Assim, você pode conseguir muito mais com muito menos.
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Faça, que acontece!