Uma rápida análise sobre as quedas do Wanderley Andrade!
Lembro que no Natal de 1999 tive a oportunidade de tocar guitarra 🎸na “Signus”, uma banda de brega e forró formada para fazer algumas apresentações na cidade de Alenquer (PA).
Naquele tempo, “Traficante do Amor”, “Detento Apaixonado”, “Mas credo” e outras músicas começavam a tocar massivamente nas FMs e, mais tarde, um tal de Wanderley Andrade se tornaria um verdadeiro fenômeno nacional da música nortista💫!
Hoje, inúmeros vídeos viralizam nas redes sociais o que de pior pode acontecer com um artista no palco: o flagrante de uma queda! Mas o problema é que não se trata apenas de um, mas de vários shows!
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Às vezes é a estrutura de palco, às vezes são fãs, às vezes são deslizes… enfim… assista, que você vai entender, se frustrar ou, no caso da maioria, se divertir com uma coisa que, embora possa ser motivo de vergonha para muitos, pode representar algo muito positivo para o seu marketing: o fator humano, a imperfeição, a dificuldade.
O nosso orgulho
Quantos de nós escondemos nossas fraquezas, nossas limitações, nossas mancadas? Ao invés disso, preferimos mostrar o quão “fodões” e perfeitos nós somos, afinal é “ridículo” e “perigoso” nos mostrarmos vulneráveis.
No entanto, perceba como é forte a nossa conexão com quem se parece com a gente pelo simples fato de se mostrar imperfeito, tal como somos na verdade.
Na verdade, tendemos a rejeitar aquele indivíduo certinho que nunca erra, que anda 100% na linha, que se sente o suprassumo da perfeição e, quando vemos que até nossos ídolos falham, parece que a nossa empatia aumenta ainda mais.
Nem nossos heróis não são perfeitos
Veja o cinema, o UFC, o futebol… o quanto torcemos por nosso herói (ou time): ele apanha, cai, aprende, se supera, cai de novo e a gente fica na aflição torcendo por ele, até que no final, ele vence, nos emociona, nos inspira e faz com que nos enxerguemos nele, pelo simples fato de ele não ser tão perfeito como até então imaginávamos!
Sim, ele é humano e imperfeito e por isso mesmo ele se torna foda!
Conclusão
Creio verdadeiramente que as quedas do Wanderley não são propositais, mas a lição deste caso é: permita mostrar o lado humano da sua empresa para seu cliente; se errar, peça desculpa; se cair, levante; se falhar, corrija. Não leve tão a sério essa mania de perseguir a perfeição em tudo que faz!
Muitas vezes o que pode estar faltando é justamente você descer do salto e fazer o seu cliente enxergar que você não é nem melhor e nem pior que ele, mas sim, na melhor das intenções, igual a ele e isso definitivamente pode ser o Fator UAU que pode fazer total diferença entre vocês!
Seja humano e não perfeito!