Dinheiro x Matemática de Mendigo
No artigo Desempregado ou Mendigo fiz uma abordagem sobre quem está desempregado e, sem querer criar um sentido pejorativo, falei que enquanto formos dotados de inteligência, não temos por que ficar implorando a ajuda de terceiros para começar a trabalhar e ganhar honestamente nosso dinheiro, como se fôssemos mendigos. Ocorre que li uma publicação interessante na internet e gostaria de compartilhar com você. A pesquisa fala sobre os rendimentos de um mendigo.
Não tenho a mínima pretensão de qualificar uma ou outra profissão como melhor ou pior, no entanto, acredito que é fundamental que você encare as suas habilidades (quaisquer que sejam elas) como uma forma de garantir, não só uma simples e medíocre existência, mas que você possa usá-las a seu favor para garantir uma vida próspera e abundante, tanto para você mesmo quanto para aqueles que querem o seu bem.
Voltando ao assunto, o estudo se deu da seguinte forma:
Um semáforo muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde). Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para pedir a 5 motoristas e receber pelo menos de dois deles R$ 0,20 e faturar em media pelo menos R$ 0,40 o que numa hora dará: 60 x 0,40 = R$24,00. Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá faturado: 25 x 8 x R$ 24,00 = R$ 4.800,00. Será que isso é uma conta maluca?
Bom, 24 reais por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 20 centavos e sim 30, 50 e às vezes até 1 Real. Mas, tudo bem, se ele faturar a metade: R$ 12,00 por hora terá R$ 2.400,00 no final do mês. Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de R$1,00 (o que não é raro), ele pode até descansar tranquilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe para lhe censurar por causa disso.
Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real.
De posse desses dados, uma mulher que pede esmolas que sempre era vista trocando seus rendimentos numa conceituada padaria foi entrevistada. Então foi lhe perguntado quanto ela faturava por dia. Imagine o que ela respondeu? De 120 a 150 Reais em média.
Bem, agora volte aos cálculos e faça as contas para ter uma noção do rendimento mensal dela.
Moral da História
trabalhe e exercite a sua mente, observe a vida com a visão de um aprendiz, leia, estude, capacite-se, aprenda! Mais cedo ou mais tarde, você fará conexões que permitirão o seu desenvolvimento profissional e, como consequência, poderá ser bem remunerado, aliás, se você é constantemente pago para fazer alguma coisa, na certa, se tornará essa coisa pela qual é remunerado.
Claro, você não precisa ser um mendigo, mas saiba que lá fora há inúmeras oportunidades para você sair de onde está e conquistar degraus mais elevados e dignos.
Para finalizar, uma reflexão: será que os pedintes que vemos nas nossas ruas, calçadas e praças fazem questão de “mendigar” porque têm essa consciência matemática? Bem, de grão em grão a galinha enche o papo e, se assim for, será que eles também são dignos de ser chamados de empreendedores? Essa fica para levar para o travesseiro, pois depois desse estudo, acho que tive vontade de tirar o chapéu para eles.
Gostou?
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Rafael Freire, Especialista em Vendas Online, é natural de Manaus (AM).
Tinha o sonho de trabalhar como funcionário numa empresa, com salário fixo e tudo aquilo que um cidadão comum aprende a almeja no sistema educacional tradicional. Porém, apesar de sua formação acadêmica (Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda), sofria por não conseguir um emprego, até que entre 2004 e 2005 conseguiu a tal “oportunidade” de trabalhar em sua área.
Apesar disso, não esperava que a experiência de carteira assinada só seria por 6 meses.
Como tinha pressa de trabalhar, parou de procurar vagas nos Classificados e de pedir (e esperar) uma “oportunidade” de trabalho em empresas para começar a oferecer ajuda a pessoas com base naquilo que já fazia de melhor através da música (cantando, tocando e compondo) e descobriu que aquilo que era bom e dava certo.
Em 2007 teve a ideia de aplicar a mesma ideia de oferecer ajuda, porém desta vez a empresas, através de serviços de Comunicação, Marketing, Design e descobriu aquilo era bom e dava certo também.
Isso fez nascer, em 2008, a N’Ativa Publicidade, com o objetivo de ajudar micro empreendedores de Manaus (AM) na venda dos seus produtos e serviços por meio de ações alternativas de marketing.
Atualmente Rafael continua focado em ajudar empreendedores a se diferenciarem a partir de suas próprias histórias fazendo uso de estratégias digitais e também por meio de cursos, palestras, workshops e eventos congêneres.
Rafael tira proveito da sua história por ter entendido que é possível trabalhar com propósito de vida e liberdade geográfica sem precisar depender de um emprego tradicional, graças à inteligência artificial que existe por trás das plataformas digitais.
Seu slogan é: “Faça, que acontece”!
