[Finanças] À esquerda, com atenção!

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O seu direito de olhar apenas para a esquerda

Ah, as frases prontas! Sempre surgindo como a panaceia para nossos conflitos e dificuldades. Lembrei de uma agora: “viva o hoje como se não fosse existir o amanhã”. Quanta irresponsabilidade levar isso ao pé da letra!! Sei não, penso que o sujeito que inventou esse conselho deveria ser um perdulário e irresponsável que já tinha alcançado o mais alto degrau das necessidades do ser humano e poderia se dar o luxo de tamanha proeza.

Calma, não estou aqui no intuito de pregar uma vida completa de renúncias e frugalidade extrema, mas de alertar sobre o perigo que a má interpretação desse conselho pode afetar na sua saúde financeira.  Não é raro encontrar pessoas que mal ganham o seu suado dinheiro e como que em um passe de mágica, tratam de destinar os seus rendimentos para gastos supérfluos, dívidas um tanto estendidas em financiamentos, empréstimos, parcelamentos ou coisas que o valham, por achar que são “merecedoras” de adquirir tal bem e, portanto, vale o sacrifício.

O problema é quando esse “merecimento” surge a cada mês, e assim, novas “necessidades” hão de ser preenchidas: uma calça nova, uma viagem diferente, um carro zero, etc., pois afinal, o dinheiro existe é para ser gasto, concorda? Concordo em parte, pois o dinheiro existe sim, para que possamos gastá-lo desfrutando das coisas boas da vida, mas isso se o tivermos! Caso contrário, se o gastamos antes de tê-lo (vivendo como se não houvesse o amanhã), a bola de neve desce morro abaixo e só tende a aumentar de tamanho, trazendo com ela tudo que encontrar pela frente: dívidas, dúvidas, divórcios, insônia, medo, fome, falência, etc., incluindo casos mais trágicos que vemos nos noticiários dos casos de polícia.

Trabalhe, receba por isso, pague os seus credores, mas pague-se também. Não apenas no dia de hoje, mas no dia de amanhã também! Faça uma reserva, aplique seu dinheiro, faça ele trabalhar duro para você, afinal você já trabalhou duro por ele! Presenteie-se, destine um percentual para o seu uso próprio, sem culpa, não seja avarento, pois dinheiro parado em baixo do colchão não tem nenhuma função e perde, inclusive, o seu valor com o passar do tempo. Separe uma parte dele para ir a um restaurante e olhe apenas para o lado esquerdo do cardápio (o lado das opções) sem se preocupar com o direito (o lado dos preços), mas faça isso com responsabilidade, caso contrário você terá uma enorme indigestão quando for pagar o preço.

Não se contente com uma vida medíocre e pobre, feita apenas de trabalho, suor e renúncias, permita-se também ser rico e viver como rico, de vez em quando pelo menos uma vez a cada mês – agora claro, dentro do que a sua reserva financeira permite. Compre à vista, esqueça o crediário e desfrute dos reais sabores da vida com o que você tem, não com o que (ainda) não tem. Sua pobreza ou riqueza começa, antes de tudo, na sua mente e portanto não se permita viver na triste  e lamuriosa pobreza de espírito, pois, como li certa vez, tem gente que é tão pobre, mas tão pobre, que a única coisa que tem é dinheiro. Então fica o recado: na próxima vez que sair, permita-se  olhar apenas para a esquerda, mas com atenção, hein!

Faça, que acontece!

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