Você não vai ficar desempregado, o seu emprego é que já era

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Você não vai ficar desempregado, o seu emprego é que já era!

Estou escrevendo este artigo exatamente no dia 06/10/16, dia nacional da micro e da pequena empresa e parabéns a você, empreendedor, que faz parte desse modelo de atividade que faz a nossa economia girar através dos seus produtos, serviços, ideias e acredite (sem balela motivacional): mais longe você já esteve e o melhor está por vir!

A você, que se empenha em ser empregado e se qualifica, se capacita e se atualiza, parabéns também: continue a par das tendências e contribua cada vez mais para que o seu empregador possa vender mais e claro, não apenas manter o seu emprego, como também, de gerar novas vagas de trabalho para a comunidade no qual a empresa dele está inserida!

É através da sua força produtiva que a coisa acontece!

E você, que anda meio confuso entre as duas partes, clique aqui para saber o que é melhor: ser patrão ou empregado: espero que você possa ter uma visão diferente daquela, colocada por Karl Marx, que diz que ambas se tratavam de forças opostas (Patrão x Empregado, Senhor x Servo, Patrício x Plebeu, etc.).

Acredite, embora existam aqueles capitalistas gananciosos aficionados por dinheiro (o que é muito diferente de ter ambição), a grosso modo, a coisa funciona simplesmente visando o social, conforme eu já falei no artigo “empreendedorismo (nada) empresarial”.

A mudança é gradativa

revolucao_industrial_fabricasPor esse motivo, se você anda acomodado, é fundamental você aproveitar e começar a se antenar para o que vem acontecendo.

No meu livro digital “Enfim, Desempregado: Como trabalhar e enriquecer sem depender de um emprego” eu faço uma recaptulação básica da Revolução Industrial (no final do século 18), quando a indústria chegava para mudar os meios de produção.

Em resumo. foi assim: o que era produzido de forma unitária em 1 dia pelo artesão/camponês passou a ser feito em quantidade muito maior pela indústria em questão de horas! Pois é naquele tempo o homem começava a perder espaço para as máquinas e nessa hora, tinha que ser o cara que ia fazer as engrenagens do patrão funcionar… ele ia operar a máquina.

Assim, ele deixava de ser artesão para ser operário e, para compensar o grande esforço dessa sua atual função, ele recebia uma gratificação do seu patrão: o seu salário!

Foi assim que nasceram os termos que conhecemos hoje: “operário”, “funcionário” e “assalariado”!

Naquele tempo não tinha pra onde correr: ou você se capacitava para trabalhar na indústria (para um patrão) ou você seria um miserável artesão/camponês, com o detalhe que a regra se aplicava a todos (homens, mulheres, crianças e idosos), pois não existiam o que conhecemos hoje como direitos trabalhistas!

Desse, modo os primeiros operários iam ensinando (e mostrando literalmente na prática) para os seus filhos que tinham que trabalhar (duro) na indústria para poderem ter algo.

Assim, os filhos desses primeiros funcionários repassaram esses mesmos valores para os seus filhos, que repassavam para os filhos dos filhos dos filhos dos filhos ad infinitum até chegar nos dias de hoje nos seus pais e claro, até você!

Mas por quê? Porque sim!Hahahaha!

Brincadeiras à parte, é por isso que eu digo: não aja como seus pais!

A mudança continua ou você não percebeu?

Da mesma forma que naquele tempo os operários ficam “Plutos da vida” com o sistema que começava a ser implantado, o mesmo ocorre nos dias de hoje.

Basta ver as frequentes manifestações e greves que ocorrem, não só no nosso país como em vários países e, conforme eu já falei no artigo “mercado de trabalho contrata escravos”, existem os dois lados da moeda:

Lado 1

Não existem mais escravos ou servos, mas funcionários ou empregados.

Esses “escravos” vivem reclamando das condições às quais são submetidos: o salário mal paga as contas, todo dia eles fazem tudo sempre igual (salve Chico Buarque!), ficam presos e angustiados no trânsito, não veem a hora de terminar o expediente, de chegar a sexta-feira, de vir o próximo feriado; só fazem o que mandam, não veem a hora de ir para casa, se sentem sufocados, esgotados, exaustos, frustrados, envelhecem mais depressa, reclamam o tempo todo do corpo, do colega, do vizinho, da vida, da segunda-feira e affff…vivem uma vida sem propósito e sem significado.

greve

Lado 2

Os senhores dos escravos (aliás, os patrões) reclamam da mesma forma!

Acham que pagam mais do que deviam, que seus subordinados vivem enrolando e ainda por cima querem receber hora extra, que não têm compromisso com os seus clientes, que não têm ideias novas, que chegam em cima da hora quando já deviam estar trabalhando e saem em cima da hora quando ainda deviam estar produzindo.

Da mesma forma que os primeiros, eles estão frustrados, estressados, exaustos e esgotados!

Tem-se duas opções até então:

O comum acordo entre as parte ou não!

No entanto, o entrave disso é que atualmente existe um terceiro vilão ou herói, e isso vai depender de que lado da situação você está e acredite: ou você vai colher os bons resultados ou a sérias consequências!

Tecnologia – heroína ou vilã?

Eu gravei um vídeo falando sobre as profissões extintas e eu recomendo que você passasse a considerá-lo para o futuro da sua carreira ou do seu negócio.

Por isso que eu falei que o resultado vai depender muito da posição em que você está, pois acredite: se ela veio para lascar a sua carreira, ela pode ser a sua grande aliada, caso você seja um empreendedor (lembrando que nem todo empresário é empreendedor. Ponto!).

Assista a um trecho do filme “Up in the air”, onde um profissional é pago para demitir pessoas:

 

Quem está perdendo e quem está ganhando?

Existem inúmeras profissões que nem existem mais e existem aquelas que estão caminhando para o mesmo destino por causa da tecnologia. Veja um pequeno exemplo do ganha x perde com base em alguns modelos de negócio e de profissões/ocupações:

COBRADOR DE ÔNIBUS

Quem perde:
– o indivíduo que trabalha ou quer trabalhar nessa profissão;
Quem ganha:
– o empresário que tem maior margem de lucro, reduzindo inclusive os seus custos operacionais e trabalhistas;
– a população que utiliza esse tipo de serviço, pois paga mais barato e o faz diretamente para o motorista;
– eu;
– você;

FRENTISTA

Quem perde:
– o indivíduo que trabalha ou quer trabalhar nessa profissão (lembrando que essa profissão ainda é protegida… ainda!);
Quem ganha:
– o empresário, que pode maior margem de lucro reduzindo inclusive, os seus custos operacionais e trabalhistas;
– a população que utiliza esse tipo de serviço, que pode abastecer por conta própria e fazer o pagamento antecipado (mais barato) no estabelecimento ;
– eu;
– você;

COMISSÁRIO DE BORDO

Quem perde:
– o indivíduo que trabalha ou quer trabalhar nessa profissão;
Quem ganha:
– o empresário que tem maior margem de lucro, reduzindo inclusive, os seus custos operacionais e trabalhistas;
– os usuários de transporte aéreo, que acabam pagando mais barato;
– eu;
– você;

VENDEDORES EXTERNOS

Quem perde:
– o indivíduo que trabalha ou quer trabalhar nessa profissão;
Quem ganha:
– o empresário que tem maior margem de lucro, reduzindo inclusive os seus custos operacionais e trabalhistas através de ações pela internet;

Murro em ponta de faca

Dentre tantos outros exemplos, veja os casos atuais: são bancários protestando contra as agências digitais, taxistas brigando com motoristas do Uber, jornalistas desesperados por causa do fim de jornais e revistas impressos, professores sendo demitidos de instituições de ensino por causa da redução da oferta de cursos.

Ora, se você continua sendo egoísta olhando só para o seu umbigo profissional, respire fundo e procure observar sobre como VOCÊ pode ser beneficiado com a tecnologia!

Eu sei que é um puta exercício de humildade e que não é nada fácil, principalmente para os mais velhos que sempre fizeram o que fazem e agora estão se deparando com esses novos paradigmas! Apesar disso, acredite: o mundo não gira em torno de você!

Clique aqui e saiba como prever o seu destino sem pagar uma vidente para isso!

Vendo por outro prisma

Veja: as agências digitais automatizadas são uma ótima alternativa para quem não quer ou não pode se deslocar para enfrentar trânsito, filas, espera no atendimento e o mesmo vale para o mercado da educação: hoje é perfeitamente possível (e normal) você acessar e promover conteúdo a partir do seu próprio computador e do seu smartphone para todo o mundo.

É muito mais prático do que enfrentar trânsito, altos custos com mensalidades, locomoção, tempo, etc.

Em relação ao jornalismo é a mesma coisa:  você mesmo pode produzir o seu próprio conteúdo e hospedar nos seus próprios canais de comunicação, como o seu site/blog (clique aqui para saber a diferença entre eles), o seu canal no Youtube, as suas transmissões de audio via podcast pelo Soundcloud, sem contar com as transmissões ao vivo pelo Facebook e o próprio Youtube, dentre tantas outras alternativas!

Você, como professor, não precisa mais ficar refém do mísero salário/hora das instituições de ensino, pois você mesmo pode ministrar os seus próprios cursos pela web e, por mais que não tenha site próprio, é perfeitamente possível e fácil você hospedar o seu conjunto de conhecimentos em gateways de pagamento.

Aliás, eu defendo que professor é aquele que tem o poder de transformar vidas ensinando qualquer coisa e não apenas aquele que vive dentro dos limites físicos de uma sala de aula, onde aliás, boa parte do seu ganho vai para o dono da instituição que o emprega.

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E o pequeno empresário?

Acredite, o seu negócio não é mais local, ele é global, mesmo que você não queira e, felizmente para uns e infelizmente para outros, a questão geográfica e até mesmo da estrutura física não precisam mais, salvo raras exceções, ser empecilhos pra você (clique aqui e saiba como abrir várias filiais da sua empresa a custos baixíssimos)!

Você pode, inclusive se diferenciar do grandalhão do seu mercado físico explorando nichos específicos que ele não quer ou não consegue atender.

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Mais que informação

A tecnologia e a internet vieram não apenas democratizar o acesso à informação, como também  de promover novas oportunidades de negócios, inclusive através da difusão do conhecimento.

Não adianta ficar de mimimi por causa do Governo, por causa do patrão ou da falta de oportunidade.

Clique aqui e confira a minha minissérie especial “Fui Demitido, e agora?” 

Como eu falei, o entendimento de elas serem uma vilãs ou heroínas vai depender do lado que em que você está, afinal, hoje as coisas não estão mais restritas ao fator local, mas sim ao modelo World Wide Web – o famoso www.

Enquanto você só falar e focar no modelo convencional das áreas, profissões, empregos e negócios tradicionais, você tenderá a deixar passar a oportunidade de contratar ou de ser, por exemplo, um prestador de serviço ou um consultor especializado em ajudar pessoas e negócios a serem mais prósperos.

E a faculdade?

institucional-add-cadastroNosso sistema educacional e tampouco as nossas universidades não ensinam nossos alunos a empreender (clique aqui e assista à entrevista que fiz com o professor universitário Salvio Rizzato).

Elas os ensinam a serem empregados, a serem mão-de-obra,  a serem SEOs de uma empresa, mas por incrível que pareça, elas não ensinam a base do empreendedorismo, que consiste nada mais nada menos do que ajudar pessoas!

Resultado: se não tem emprego (com carteira assinada por algum patrão) esses mesmos “profissionais qualificados para o mercado de trabalho” não sabem o que fazer, a não ser  espernear, reclamar e chorar!

E a solução, pow?

A solução é tirar a bunda da cadeira e fazer acontecer!

Aliás, pra você ver: a coisa mudou tanto, que você pode perfeitamente trabalhar com a bunda na cadeira, ou vai dizer que o Facebook não paga as suas contas!? Bom, pelo menos as minhas ele ajuda a pagar!

Hahaha… falando sério: você quer saber o segredo mais absurdo que ninguém e nem mesmo a faculdade vai lhe dizer? É simples: ajude pessoas! É fácil? Não! É simples? Sim!

Faça, que acontece!

O que o Moisés tem a dizer sobre o meu trabalho:

Clique aqui e saiba mais sobre o projeto Enfim, Desempregado.

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