Dia desses fui a um shopping da cidade e como já estava nas proximidades da hora do almoço decidi que ia fazer a minha refeição por lá mesmo. De modo a garantir uma refeição sem maiores transtornos, fui ao toilet assegurar que meu corpo estaria “leve” para apreciar os minutos seguintes de puro prazer na degustação, lavei as mãos, puxei o papel-toalha para enxugar as mãos e para minha surpresa o dito cujo se dissolveu em pedaços umedecidos no ato. Por conta disso, precisei puxar umas sete folhas para poder ter a sensação de que realmente o tal produto ia dar conta de cumprir a sua missão: secar as minhas mãos, que naquela hora ansiavam para se ocuparem com os talheres do restaurante.
Foi aí que me bateu um sentimento de culpa, no compartimento que abrigava o papel-toalha estava escrito uma mensagem que dizia: “mãos suavemente secas com duas folhas” (e eu tinha puxado sete!) sendo que ainda senti a necessidade de puxar mais três para realmente secar as minhas pobres – e agora culpadas – mãos molhadas.
Passado o momento de reflexão ambiental, vi que os outros transeuntes faziam o mesmo que eu, então parei para fazer uma outra reflexão: será que o problema realmente está em nós? Será que não está na gramatura do papel? Ah, para quem não sabe, o papel pode ser mais “fino”ou mais “grosso” e para isso chamamos “gramatura”: quanto maior a gramatura, mais “grosso” é o papel e, portanto, mais difícil de “derreter”, caso o peguemos com as mãos molhadas.
É nessa hora que é interessante considerar a possibilidade de que o barato pode sair caro. Quantas vezes preferimos seguir um caminho “mais fácil” ou pagar por um serviço “mais barato” apenas pela questão do menor preço em si, desprezando a qualidade dele? Será que se o shopping investisse num papel-toalha de melhor qualidade o desperdício não seria menor? Será que isso não iria refletir em uma modesta, mas importante economia e redução de custos e, consequentemente, num humilde, mas considerável crescimento de lucro para a empresa?
Deixar de perder também pode ser uma forma de ganhar, portanto observe se o que você tem feito tem realmente trazido benefícios, ou pelo menos deixado de trazer prejuízos para a sua vida, seja ela no âmbito pessoal ou profissional. Sendo assim, empregue energia e tempo naquilo que o faz sentir vivo, pois da mesma forma que pode parecer egoísmo para alguns, outros haverão de louvar a sua atitude de lutar por aquilo que acredita. Não que você deva fazer o que faz para impressionar terceiros, mas, sobretudo, para fazer com que você sinta o prazer de se surpreender consigo mesmo. Agarre-se aos seus reais propósitos com a certeza de que vale a pena lutar por eles: se não valerem de nada, eles rapidamente tenderão a se “derreter” (ou perder a graça) rapidamente e não trarão nenhum sentimento de conquista para você, tal como o papel-toalha de má qualidade. Caso contrário, você verá que no final vale a pena sim, cada gota de suor que escorre sobre seu rosto e que às vezes até as que tentam adentrar os olhos serão dignas de lágrimas, mas com o real sentido da exclamação “eu consegui!”.
Quanto ao papel-toalha, talvez o shopping realmente esteja precisando rever alguns conceitos do que é ganhar, aliás, deixar de perder dinheiro, até porque não queremos ter as mãos “suavemente” secas, mas sim “completamente” secas.
Faça, que acontece!
Rafael Freire, Especialista em Vendas Online, é natural de Manaus (AM).
Tinha o sonho de trabalhar como funcionário numa empresa, com salário fixo e tudo aquilo que um cidadão comum aprende a almeja no sistema educacional tradicional. Porém, apesar de sua formação acadêmica (Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda), sofria por não conseguir um emprego, até que entre 2004 e 2005 conseguiu a tal “oportunidade” de trabalhar em sua área.
Apesar disso, não esperava que a experiência de carteira assinada só seria por 6 meses.
Como tinha pressa de trabalhar, parou de procurar vagas nos Classificados e de pedir (e esperar) uma “oportunidade” de trabalho em empresas para começar a oferecer ajuda a pessoas com base naquilo que já fazia de melhor através da música (cantando, tocando e compondo) e descobriu que aquilo que era bom e dava certo.
Em 2007 teve a ideia de aplicar a mesma ideia de oferecer ajuda, porém desta vez a empresas, através de serviços de Comunicação, Marketing, Design e descobriu aquilo era bom e dava certo também.
Isso fez nascer, em 2008, a N’Ativa Publicidade, com o objetivo de ajudar micro empreendedores de Manaus (AM) na venda dos seus produtos e serviços por meio de ações alternativas de marketing.
Atualmente Rafael continua focado em ajudar empreendedores a se diferenciarem a partir de suas próprias histórias fazendo uso de estratégias digitais e também por meio de cursos, palestras, workshops e eventos congêneres.
Rafael tira proveito da sua história por ter entendido que é possível trabalhar com propósito de vida e liberdade geográfica sem precisar depender de um emprego tradicional, graças à inteligência artificial que existe por trás das plataformas digitais.
Seu slogan é: “Faça, que acontece”!
