Por que você ganha tão pouco

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Você acha que ganha pouco pelo que faz?

Pelo que sei, no tempo dos meus pais bastava ter o Segundo Grau (atual Ensino Médio) para conseguir uma boa vaga no mercado de trabalho. Ainda assim, ter um diferencial era imprescindível e confesso que cheguei a vivenciar o tempo em que ter datilografia era uma grande vantagem competitiva, afinal era isso que as empresas queriam!

O tempo passou e as coisas foram aos poucos sofrendo algumas transformações: o cargo de datilógrafo entrou para o hall das profissões extintas , as mesas passaram a ganhar computadores, impressoras e scanners, a forma de se fazer certos trabalhos começou a se dar através de softwares cada vez mais especializados de acordo com o ramo profissional, as cartas começaram a ser substituídas por e-mail, as conversas por telefone passaram a ser feitas via chat e conexões online e com isso, o que era tido como algo muito valioso por ser raro passou a se tornar requisito mínimo obrigatório por ser algo extremamente comum, inclusive ter um segundo idioma, uma faculdade e até mesmo uma especialização.

Você ainda vai ao trabalho?

Eu faço esta pergunta porque as coisas estão cada vez mais dinâmicas e se para alguns segmentos profissionais se faz necessária a presença humana, para outros ela já é quase desnecessária! Por exemplo, o meu próprio caso: eu poderia estar sentado num escritório escrevendo este artigo, mas também poderia estar na minha casa ou em qualquer outra parte do mundo: basta eu obedecer o meu limite de até 3800 caracteres para passar a minha mensagem a você, mandar as minhas sacadas por e-mail e pluft: tarefa concluída com sucesso! Vale lembrar que de quebra, eu ainda aproveito este mesmo conteúdo, publico no meu blog e através dele eu consigo ajudar pessoas de todo o mundo que queiram dicas e ideias para produtividade pessoal, finanças e empreendedorismo! Não pense que sou um falastrão e que as coisas são um mar de rosas (visto que até elas têm espinhos – afinal eu preciso pensar com muito critério nas palavras que coloco aqui), mas as coisas se dão de forma muito mais práticas do que os últimos 10 anos e a cada dia que passa elas tendem a se tornar muito mais versáteis.

A diferença de quem faz a diferença

Em relação ao seu salário, é quase certo que se você estuda e se qualifica para apenas se igualar aos padrões exigidos pelo mercado de trabalho, você acabe se tornando uma commodity (aliás, você é uma commodity?). Se você faz apenas o que todo mudo já faz ou vende o que todo mundo já vende, a tendência é que outras pessoas e/ou empresas (que fazem a mesma coisa que você) acabem optando por “se vender” por um preço mais baixo e, como consequência disso, a tendência é que o mercado não perceba muita diferenciação naquilo que vocês (que são todos iguais) propõem a oferecer e assim ele (o mercado) passa a não encontrar uma real diferenciação entre você e o seu (possível) concorrente. Capice?

anuncio ed aQuando você entra em um mercado onde já existem muitos competidores para pouca demanda (pessoas que querem pagar), é praticamente certo que quem vai mandar é o poder de barganha do contratante, pois se você não quer, tem quem queira. Por outro lado, se você consegue fazer com que as pessoas percebam um real diferencial em você, as chances que você tem de ser diferenciado e portanto, mais valori$ado são muito maiores. Imagine a situação clichê onde todo mundo usa preto e só um veste branco, quem você acha que ganha mais destaque?

Caso você se considere com a devida estabilidade profissional, parabéns! Só tome cuidado para não deixar que fatores externos não prejudiquem a sua zona de conforto e isso você só vai ser capaz de identificar fazendo cursos, lendo livros, acompanhando o noticiário e o mesmo vale se você ainda está em busca de um diferencial ou em busca de uma nova e/ou primeira oportunidade de trabalho!

Pois é, eis a instabilidade da estabilidade! Faça, que acontece!

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