O que é melhor: ser patrão ou empregado ?

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Dizem que é melhor ser patrão do que empregado. Afinal, o que é melhor?

Sou da geração que viu a internet chegar e eu confesso que naquela época, eu tinha inveja de amigos que tinham computador em casa, afinal era preciso ter muito cacife financeiro para poder comprar um e, mesmo início da minha faculdade eu não tinha lá a preocupação em ter e-mail e os saudosos Orkut e MSN, até que em 2004 eu consegui o meu primeiro emprego e tive que começar a me socializar com essas tais ferramentas de comunicação, mas antes disso a coisa se dava por telefone ou a pé. Os meus currículos eram deixados de porta em porta, às vezes enfrentando sol e às vezes chuva; às vezes passando fome e às vezes sede, mas sempre no modo tradicional de procurar uma empresa que estivesse dando “oportunidade” de trabalho. Pois é, eu aprendi que aquilo era o certo e assim eu ia, seguindo a massa.

O cúmulo do absurdo

Na minha cabeça, ser empresário era algo simplesmente absurdo e que fugia completamente os princípios que a mim foram repassados: estudar, tirar boas notas para ter um bom emprego em uma boa empresa. Só tinha um porém: eu não encontrava emprego, ou se encontrasse algo disponível, não era algo “bom”. Aquele mundo que eu via nas revistas especializadas em carreiras e em alguns programas que mostravam especialistas dizendo “o que as empresas queriam” parecia não fazer parte da minha realidade, já que das duas uma: ou era muito jovem e sem experiência para certas áreas ou a minha qualificação acadêmica era demais para outras. O outro detalhe era que eu já ganhava dinheiro com música, mas “graças” à educação que eu recebi, eu nunca enxerguei naquele ofício que me rendia até mais do que um mísero salário mínimo, como algo que fosse de fato, um “trabalho”. Bom, é que na verdade eu fui doutrinado a ter um emprego, com direito a férias e um dia poder viver da tão “sonhada” aposentadoria paga pelo nosso bondoso Governo.

Pressa

Não teve jeito, eu tinha pressa de começar a ganhar o meu dinheiro e quando dei por mim, lá estava eu com o meu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e nesse ínterim, trabalhando inteiramente por conta própria e sem nenhum funcionário, eu percebi que para que eu fizesse boa parte daquilo que eu me propunha a fazer, eu não precisava necessariamente (saber) fazer tudo – eu simplesmente tinha quem fizesse. Foi assim que eu passei a entender na prática o conceito de “fornecedor”, ou simplesmente de “parceria”, como eu prefiro chamar. Eu tinha pessoas que faziam o que eu não sabia ou simplesmente não queria fazer. Pois é, eu não tinha mais um emprego, mas eu também não era patrão… ou pelo menos dentro do conceito tradicional.

Conclusão

Caso você se veja como uma pessoa que realmente se qualifica e ainda assim não conseguiu uma (boa) “oportunidade”, eis a minha sugestão: não procure mais emprego, procure pessoas, clientes e parceiros – eles são uma, senão a melhor forma de fazer com que você se desenvolva profissional e financeiramente a partir daquilo que você sabe que já faz muito bem. Emprego? Quem foi que disse que você precisa de um? Tá: os seus pais, a escola e até mesmo a faculdade, mas vá por mim, boa parte do nosso sistema educacional ainda é baseada no tempo dos nossos pais e para ajustar a parte estrutural da grade curricular se faz necessário acionar a tão “adorada” burocracia que as nossas instituições ainda prezam e isso, definitivamente parece não ser muito interessante por parte de quem está no poder. Da mesma forma, para começar a fazer (e manter) um negócio próprio, você não precisa ser um patrão com inúmeros funcionários – você pode começar montando a sua rede de parceiros e assim formar um time que vai ajudar determinado tipo de público. Pois é, “ajudar pessoas” é o que eu defendo no Enfim, Desempregado. Ajude-as e seja recompensado. Pode até não ser fácil, mas é simples assim!

Faça, que acontece!

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